Whatsapp

Notícias

Boas lembranças do Anchieta

O Colégio Anchieta na década de 1960 (Foto: Reprodução)

# Os 130 anos de existência do Colégio Anchieta continuam sendo uma especial motivação para aqueles que têm entusiasmo pela formação recebida dos padres Jesuítas. Ingressei muito cedo no Anchieta da Rua Duque de Caxias, para cursar o quarto ano primário. À sombra do inesquecível plátano do primeiro pátio, aguardei o resultado do exame de admissão ao Colégio Anchieta.

# Foram anos inesquecíveis, em que vivenciei os recreios no pátio dos “pregos”, gíria que designava a garotada miúda, e cheguei até ao terceiro piso, com a idade de 13 anos. Deste período, relembro amizades que permanecem ao longo do tempo e dos mestres. Mesmo participando do grupo dos menos comportados, mantive um ótimo relacionamento com os professores. Do padre Assis, nosso orientador espiritual, guardo uma frase: “Não importa se está certo ou errado, mas não pode ser medíocre.” Os ensinamentos dos discípulos da Ordem de Santo Inácio de Loyola formam um exemplo inesquecível que me proporcionam segurança no decorrer da existência. O Pe. Henrique Pauquet foi outra imagem marcante deste período, pela força e tenacidade que transmitia.

 

Localizado na Duque de Caxias, recentemente completou 130 anos (Foto: Reprodução) 

# Uma das emoções, como aluno do tradicional colégio, foi o convite para ser um dos quatro primeiros pajens, juntamente com Fernando Azambuja Fortuna Chaves Barcellos, João Raimundo Müller e Paulo Wolf, do séquito que acompanhou as autoridades eclesiásticas do V Congresso Eucarístico Nacional de Porto Alegre.

# A partir dos 13, iniciei uma maratona por inúmeros colégios, uns de escolha própria, outros determinados por meus pais. Concluí os estudos em outros dois estabelecimentos igualmente inesquecíveis, a Escola Municipal de Ensino Médio Emilio Meyer, então dirigida pelo querido mestre Afonso de Revoredo Ribeiro, e no Colégio Estadual Júlio de Castilhos, onde tive uma das melhores fases da minha formação. Das boas realizações, o prêmio recebido pelo desempenho no Latim e o reconhecimento do professor Hélio Prates da Silveira, na Matemática. Resultou igualmente no convite para acompanhá-lo como secretário particular, quando assumiu o governo do DF Brasília, e que não pude aceitar.

 

aa

No detalhe: boas lembranças da infância com Fernando Azambuja Fortuna Chaves Barcellos (Foto: Arquivo Pessoal)