Bom humor como lema
Márcio Pinheiro: trajetória talentosa na comunicação (Foto: Cássia Zanon/Divulgação)
# Porto-alegrense (desde 1967) e jornalista (desde 1989), aquariano do dia 25 de janeiro. Trabalhou em redações de Porto Alegre (Zero Hora, Gazeta Mercantil, RBS TV, TVCOM, Rádio FM Cultura, Correio do Povo), São Paulo (Jornal da Tarde) e Rio de Janeiro (Jornal do Brasil). Colaborou ou ainda colabora com publicações em O Estado de S. Paulo, e Jornal do Comércio, Billboard, Bizz, ShowBizz, Revista Imprensa, Interview, Placar e com os sites No., Cliquemusic e Jornal Musical. Desde 2010, atua como produtor cultural na área da Literatura. Fez roteiros para documentários sobre Ernesto Fagundes, Bebeto Alves e Renato Borghetti e escreveu vários livros, o mais recente lançado em fevereiro sobre a história do semanário Pasquim; “Rato de Redação – Sig e a História do Pasquim”. Agora, dia 7 de junho, estará com Fernando Ernesto Correa lançando o livro “O Lobista – Negócios, política e jornalismo”, na livraria Pocket Store. Há mais de três décadas se divide entre letra e música, vive deste ofício de escrever e se inspira constantemente no ensinamento de Mario Quintana: “Se alguém acha que estás escrevendo muito bem, desconfia. O crime perfeito não deixa vestígios”.
Questionário de Marcel Proust
1. Qual o aspecto mais marcante de sua personalidade?
– O humor. É preciso que o humor esteja sempre presente. É o farol da inteligência.
2. Qual sua principal característica?
– Acho que sou um bom sujeito. E bem-humorado.
3. Qual seu passatempo favorito?
– Ouvir música e ler. Quando não estou fazendo qualquer outra coisa, estou lendo.
4. Se não fosse você, quem gostaria de ser?
– Ihhhh, já quis ser tanta gente; de Pelé a Porfírio Rubirosa, de Stevie Wonder a Vinicius de Moraes... Agora, acredito que cada vez mais estou gostando de ser eu mesmo.
5. Onde gostaria de morar?
– Em vários locais de Porto Alegre, mas não desprezaria boas e confortáveis temporadas no Rio, em NY e na cidade do Porto, em Portugal.
6. Qual sua cor favorita?
– Vermelho, ora.
7. Quem são seus escritores favoritos?
– Muitos dos que têm o jornalismo como base. Para ficar entre os brasileiros: Aguinaldo Silva, Eric Nepomuceno, José Carlos Oliveira e Sérgio Augusto.
8. Quem são seus compositores favoritos?
– Stevie Wonder, sempre e há muito tempo. Mas tem ainda Tom, Chico, João Donato, Jorge Ben, Charles Mingus, Gato Barbieri e John Coltrane.
9. Quem são seus heróis na vida real?
– O que mais se aproxima é Frank Serpico, um policial de NY que com quase 90 anos e há umas cinco décadas afastado do cotidiano policial, ainda é um modelo de lucidez, coragem e sabedoria.
10. Que talento você mais queria ter?
– Tocar um instrumento. A música é a minha grande paixão não-correspondida.
11. Qual é seu estado de espírito atual?
– O de sempre: acelerado.
12. Qual é seu lema?
– Talvez aquele que está em um dos mais belos sambas de Paulinho da Viola e Hermínio Bello de Carvalho: “A vida não é só isso que se vê – é um pouco mais”.
13. Na tua atividade, o que te proporciona maior motivação?
– Poder conhecer coisas e pessoas. A curiosidade move (ou, pelo menos, deveria mover) o mundo.
14. Qual seria a maior realização em seu trabalho?
– Escrever só sobre o que eu quero, ler bastante e ser bem pago por isso tudo.
O jornalista Márcio Pinheiro: sobretudo uma cabeça bem resolvida (Foto: Cássia Zanon/Divulgação)