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Dalí: talento e mente inquieta

O mestre do surrealismo teria feito 121 anos no dia 11 deste mês (Foto: Olena Z/Shutterstock)

 

# Quando pensamos em arte surrealista, uma figura icônica surge na mente de muitos: Salvador Dalí. Nascido em Figueres, na Espanha, em 11 de maio de 1904, Dalí foi um dos artistas mais influentes e excêntricos do século XX, cuja obra continua a fascinar e inspirar gerações. Desde jovem, demonstrou talento extraordinário para a pintura, explorando diferentes estilos e técnicas. Aos 17 anos, ingressou na Escola de Belas Artes de Madri, onde começou a desenvolver estilo único, que mesclava realismo técnico com elementos do sonho e do absurdo.


A obra Barco de Borboletas foi pintada em 1937 (foto: Divulgação)

A obra Barco de Borboletas foi pintada em 1937 (foto: Divulgação)


# Nos anos 1920, Dalí conheceu o movimento surrealista, que buscava explorar o inconsciente e o mundo dos sonhos. Ele, rapidamente, tornou-se figura central nesse movimento, usando sua arte para desafiar as convenções e explorar temas como o desejo, a morte, o tempo e a sexualidade. Sua obra mais famosa, A Persistência da Memória (1931), com relógios derretidos, é um ícone do surrealismo e simboliza a relatividade do tempo e a fragilidade da realidade.


O Cristo de São João da Cruz, de 1951 (Foto: Divulgação)

O Cristo de São João da Cruz, de 1951 (Foto: Divulgação)


# Gala foi a sua paixão hetero e ambos passaram longas temporadas instalados no Le Meurice, seu hotel preferido em Paris. Ele foi homenageado pelo hotel, integrante da Dorchester Collection, que deu o nome Le Dali a um dos seus elegantes restaurantes. A decoração é de Philippe Stark, com muitos dourados e drapeados, inspirada na obra do pintor espanhol.


O restaurante Le Dalí, no hotel Le Meurice, homenageia o artista espanhol (Foto: Divulgação)

O restaurante Le Dalí, no hotel Le Meurice, homenageia o artista espanhol (Foto: Divulgação)

 

# O mestre Salvador Dalí faleceu em 23 de janeiro de 1989, deixando legado que transcende o tempo. Sua arte continua a nos convidar a explorar os limites da imaginação, a sonhar acordado e a questionar a realidade. Afinal, como ele mesmo dizia, "não tenha medo da perfeição — você nunca a alcançará", mas certamente pode se inspirar nela.


A tela A Persistência da Memória, de 1931, está exposta no MoMa, em Nova York (Foto: Kumachenkova/Shutterstock)

A tela A Persistência da Memória, de 1931, está exposta no MoMa, em Nova York (Foto: Kumachenkova/Shutterstock)