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Dedicação à arte

Flávio Krawczyk, direção da Pinacoteca Ruben Berta (Foto: Pedro Antônio Heinrich Neto/Banco de imagens)

 

# Flávio Krawczyk nasceu em Porto Alegre sob a regência do signo de Sagitário, é licenciado e bacharel em História pela UFRGS; Mestre em História, Teoria e Crítica da Arte pelo Instituto de Artes - UFRGS. Com ele, Elias da Rosa e eu conseguimos realizar uma mostra das obras de Pedro Weingärtner, que reuniu grande número de trabalhos. Muitos deles de órgãos oficiais, exigindo dedicado trabalho para reuni-los e garantir pleno cuidado e êxito na apresentação. Aconteceu na então sede do Escritório de Arte Alto da Bronze. A trajetória de Krawczyk inclui atividade como pesquisador do Museu de Porto Alegre Joaquim José Felizardo; historiógrafo do Centro de Pesquisa Histórica/Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre (SMC); professor de História da Secretaria Municipal da Educação de Porto Alegre; conselheiro titular do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural (COMPAHC).

# Técnico de Cultura em História da SMC desde dezembro de 1998, atuou no Arquivo Histórico de Porto Alegre Moysés Vellinho, na Equipe do Acervo Artístico e no Memorial do Mercado Público Central. Foi conselheiro titular do Conselho Municipal de Cultura de Porto Alegre, gestão 2003-2004.

# Diretor do Acervo Artístico (Pinacoteca Ruben Berta/Pinacoteca Aldo Locatelli) da Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre desde 2005.

# Integrante da Comissão Permanente do Cadastro Municipal de Artistas Plásticos, da Comissão de Acervo das Pinacotecas Municipais e do Comitê de Acervo do MARGS”. Sua trajetória tem sido de inteira dedicação à arte e às realizações no setor da cultura.

1. Qual o aspecto mais marcante de sua personalidade?

- Empatia para compreender o outro.

2. Qual sua principal característica?

- Facilidade em lidar com as pessoas.

3. Qual seu passatempo favorito?

- A leitura, por certo.

4. Se não fosse você, quem gostaria de ser?

- Um guitarrista, de preferência numa banda de rock bem obscura.

5. Onde gostaria de morar?

- Alfama, em Lisboa, seria uma opção a pensar.

6. Qual sua cor favorita?

- A mutante cor do céu no final do dia em Porto Alegre.

7. Quem são seus escritores favoritos?

- Pergunta difícil. Hoje, seriam o Ernest Gombrich e a Maria Cecília França Lourenço, minhas releituras em história da arte. Em literatura local, tenho acompanhado o Altair Martins, dono de um texto incrível. E sempre que posso tenho um clássico na cabeceira. O nome da vez é Lewis Carrol.

8. Quem são seus compositores favoritos?

- Bach e, na música popular brasileira, Chico Buarque e Caetano. No Rio Grande, os compositores que se projetaram nos anos 80 e 90: Nei Lisboa, Nelson Coelho de Castro, Bebeto Alves e o Vitor Ramil.

9. Quem são seus heróis na vida real?

- De origem modesta, um sujeito honesto e combativo, o prefeito de Porto Alegre entre 1989 e 1992: Olívio Dutra. E admiro muito o trabalho e a postura humanista do Sebastião Salgado.

10. Que talento você mais queria ter?

- Uma voz afinada.

11. Qual é seu estado de espírito atual?

- Preocupado, mas sereno.

12. Qual é seu lema?

- Não deixar para amanhã...

13. Na sua atividade, o que te proporciona maior motivação?

- O retorno positivo do público visitante nas exposições das Pinacotecas Ruben Berta e Aldo Locatelli e dos pesquisadores do acervo artístico da Prefeitura de Porto Alegre. Hoje, em meio à pandemia, segue através do ambiente virtual com resultados não menos surpreendentes.

14. Qual seria a maior realização em seu trabalho?

- Participar da transformação do Paço dos Açorianos em um museu de arte totalmente ocupado pela Pinacoteca Aldo Locatelli. Situado próximo ao Cais, ao MARGS, ao Memorial do Rio Grande do Sul, ao Farol Santander e vizinho do Mercado Público, formaria um circuito cultural maravilhoso.


fk

Flávio Krawczyk: atração pela música (Foto: Pedro Antônio Heinrich Neto /Banco de imagens)