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Dedo verde

O paisagista Emanuel Berté num dos recantos criados em torno do pé de glicínia centenário transplantado pela segunda vez pelo engenheiro agrônomo Enio Pippi da Motta. Destaque para o jasmim do Cabo em plena floração (Foto: Paulo Gasparotto)
O paisagista Emanuel Berté merece ser chamado pelo título do livro de Maurice Druon, “O Menino do Dedo Verde”, pelos resultados alcançados no terraço do condomínio Rincão, da Rua da Igreja, primeiro nome da Rua Duque de Caxias, no Centro Histórico.O engenheiro agrônomo Enio Pippi da Motta, numa segunda transferência em 20 anos, instalou um antigo pé de glicínia de volta aos altos da Duque de Caxias, com plenos resultados. Emanuel ambientou, com êxito equivalente, plantas variadas, como um antúrio de Cuba, e vários pés de jasmim do Cabo, que estão florindo a pleno. Sem falar nas orquídeas instaladas em local apropriado e estão cheias de flores.
O espaço escolhido para as orquídeas e outras plantas que florescem agregadas às árvores, além das jiboias, inclui uma das raras esculturas em madeira de Bez Batti, um Exu poderoso (Foto Paulo Gasparotto)
O escritor George Bernard Shaw adorava jardins e dedicava-se ao cultivo de suas flores, entre outras frases inesquecíveis disse: “Os espelhos são usados para ver o rosto; a arte para ver a alma.” A arte de cultivar um jardim mostra a alma de quem se dedica a ele.