Em busca do despojamento
A escritora Lya Luft (Foto: Lenara Petenuzzo/Banco de imagens)
# Lya Luft, escritora, romancista, cronista, poeta, nascida em Santa Cruz do Sul, mas quase toda a vida residente em Porto Alegre, que confessa amar. Nasceu em setembro, no signo de Virgem com ascendente em Leão. Nos últimos tempos, divide-se entre Porto Alegre e Gramado. Relembra três casamentos, ficou viúva duas vezes. Viúva de Celso Pedro Luft e de Helio Pellegrino, e há 17 anos com seu companheiro, o engenheiro e escritor Vicente de Britto Pereira. Trinta e um livros publicados, alguns prêmios, cuja relação não recorda. Os prêmios e "glórias", não lhe entusiasmam. Auto define-se como alguém que busca a simplicidade e a tranquilidade. Muito ligada à família, a perda de um filho, em 2017, tornou-se mais reclusa e pensativa. Atualmente, está curtindo o livro “As coisas humanas”, nascido num tempo sem livrarias, mas sem nenhum projeto literário definido. Completa dizendo: “Mas alguma coisa virá. Espero”.
Questionário de Marcel Proust:
1. Qual o aspecto mais marcante de sua personalidade?
R.: Determinação.
2. Qual sua principal característica?
R.: Imaginação.
3. Qual seu passatempo favorito?
R.: Pintura.
4. Se não fosse você, quem gostaria de ser?
R.: A cantora Maria Bethânia.
5. Onde gostaria de morar?
R.: Florença.
6. Qual sua cor favorita?
R.: Azul, o que chamo azul grego (refere-se às janelas das casas de Santorini, ilha no mar Egeu, cujo azul vibrante se destaca no casario pintado de branco).
7. Quem são seus escritores favoritos?
R.: Rilke sempre, Guimarães Rosa.
8. Quem são seus compositores favoritos?
R.: Clássico, Mozart; popular, Chico.
9.Quem são seus heróis na vida real?
R.:Os médicos e enfermeiras que atendem pacientes de Covid.
10. Que talento você mais queria ter?
R.: Ser pianista.
11. Qual é seu estado de espírito atual?
R.: Preocupado.
12. Qual é seu lema?
R.: Viva e deixe viver.
13. Na sua atividade, o que te proporciona maior motivação?
R.: Encontrar personagens e climas que me emocionem e perturbem.
14. Qual seria a maior realização em seu trabalho?
R.: Poder viver só de literatura, sem preocupação, como foi em anos atrás.
Lya Luft curte as emoções da procura de personagens (Foto: Pedro Antônio Heinrich/Banco de imagens)