Whatsapp

Notícias

Emoção com a arte brasileira

Edemar Cid Ferreira: relação intensa com a arte (Foto: Reprodução)

# A partida de Edemar Cid Ferreira, ex-dirigente do Banco Santos, na última semana, em São Paulo, faz recordar sua trajetória como colecionador e as realizações como mecenas das artes no Brasil.

# Entre muitas, a “Brasil + 500: Mostra do Redescobrimento”, que foi apresentada em São Paulo, em vários países da Europa e em Nova Iorque. Igualmente inédita e grandiosa foi a transferência do altar de 13 toneladas, esculpido no século 18 em madeira nobre e folheado a ouro, do Mosteiro de São Bento, de Olinda, Pernambuco, para Nova Iorque, onde ficou exposto por três meses, no Museu Guggenheim. A peça é considerada monumento da arte rococó no Brasil e foi para os Estados Unidos em setembro de 2001. Tornou-se a principal atração da exposição "Brasil: Body and Soul", integrando acervo de aproximadamente 400 peças representativas de vários períodos da história da arte brasileira. Edemar proporcionou a presença do coro de monges do Mosteiro de São Bento na inauguração da exposição, e, posteriormente, oficiaram uma missa na Igreja de Saint Patrick.

mosteiro

O belo altar, folhado em ouro, do Mosteiro de São Bento (Foto: Reprodução) 

# Vale destacar a participação de Emilio Kalil, então dirigindo um dos setores de assessoria de Edemar Cid Ferreira, que articulou essa operação, entre outras iniciativas de Edemar nas artes. Marcia Ferreira, viúva de Edemar, enviou carinhosa mensagem a Emilio, agradecendo sua participação nos projetos do marido,

# Juntamente com Renato Malcon, fui convidado para acompanhar o final da exposição “Brasil: Body and Soul”, no Museu Guggenheim, e a desmontagem do altar. Um episódio inesquecivel da arte brasileira.

mosteiro

Mosteiro de São Bento, localizado em Olinda (Foto: Reprodução)