O Brasil segundo Tarsila
Autorretrato de Tarsila integra a mostra na capital francesa (Foto: Divulgação)
# Tarsila do Amaral, paulista de nascimento, completou a formação artística em Paris. Desenvolveu a pintura sempre vinculada aos mitos, paisagens e figuras brasileiras. Teve como companheiro uma das personagens fascinantes da literatura brasileira, o escritor Oswald de Andrade. Juntos firmaram-se no meio artístico parisiense entre figuras influentes da época como Fernand Léger, Picasso, Stravinsky e Brancusi.
Tarsila foi um dos grandes expoentes do Modernismo no Brasil (Foto: Divulgação)
# Figura central do modernismo brasileiro, Tarsila do Amaral tem seu legado enfocado na exposição Tarsila do Amaral: Pintar o Brasil Moderno, em cartaz no Musée du Luxembourg, em Paris, até 2 de fevereiro de 2025. A mostra apresenta os dois lados da carreira da pintora paulista: do auge antropofágico na década de 1920 até as obras tardias, muitas delas inéditas para o público europeu. Após Paris, a mostra seguirá para o Guggenheim de Bilbao, reafirmando o nome de Tarsila como uma das grandes protagonistas da arte moderna global.
O cobiçado catálogo da exposição (Foto: Divulgação)
# Entre os destaques estão telas como Terra (1943) e Metrópole (1958), que revelam um diálogo entre o realismo social e a abstração, ampliando a compreensão da contribuição de Tarsila à arte internacional. Com curadoria de Cecília Braschi, a retrospectiva reflete sobre os preconceitos enfrentados pela artista em seu tempo, tanto na Europa quanto no Brasil, e como a obra resiste e permanece atual ao abordar questões de identidade, política e representação. O catálogo da exposição é um dos itens mais cobiçados entre colecionadores e interessados em arte. O marchand Renato Rosa foi dos primeiros a receber o catálogo, que vocês podem ver na foto.
A exposição “Tarsila Amaral: peindre le Brésil moderne” está no Musée du Luxembourg, em Paris (Foto: Divulgação)
A mostra reúne um acervo relevante da artista brasileira (Foto: Divulgação)
“Eu invento tudo, na minha pintura é o que eu tenho ou sinto que eu estilizo” (Foto: Divulgação)