Olhar no mundo
Fernanda Pandolfi: atenta aos problemas da coletividade (Foto: Ricardo Lage/Divulgação)
# Formada em Jornalismo pela PUCRS, Fernanda Pandolfi tem MBA em Marketing de Moda na ESPM-Sul e especialização em pessoas e lugares após uma volta ao mundo pelos cinco continentes, 37 países e 100 cidades. Ao todo, Fernanda já circulou por 62 países, e é idealizadora e fundadora da plataforma de viagens Ida e Volta. Em 2020 e 2021, foi premiada com o Top Of Mind de Influenciador Digital RS. Atuou por seis anos como jornalista e colunista do jornal Zero Hora e foi Gerente de Branded Content do Grupo RBS (maior afiliada da Rede Globo do Brasil). Atualmente, é professora de Transmídia e Storytelling na ESPM-Sul, coordena a FP Ideação em Mídias Sociais e cronista da Revista Persona, do Diário de Santa Maria. No final de 2021, lançou seu primeiro livro "Quem é a Estrada?".
Questionário de Marcel Proust
1. Qual o aspecto mais marcante de sua personalidade?
– Inquietude. Vontade de mudança. Impossibilidade de viver no platô.
2. Qual sua principal característica?
– Criatividade.
3. Qual seu passatempo favorito?
– Ler muito e assistir a filmes e séries. Consumir roteiros e histórias.
4. Se não fosse você, quem gostaria de ser?
– Uma yogini, que viveria em meio à natureza, desconectada e energizada.
5. Onde gostaria de morar?
– Já passei por diversos países, foram 62 ao todo, e vivi um ano inteiro viajando sem eira e nem beira, de mochila. Essa estrada me levou a entender que o lugar que eu gostaria de morar era justamente aqui. Na minha casa, com o meu marido, meus livros, minha cachorrinha e perto da família base. Ser estrangeira não me emociona. Gosto de raiz.
6. Qual sua cor favorita?
– Amarelo.
7. Quem são seus escritores favoritos?
– Sou de fases. No momento, vou com Mia Couto, Valter Hugo Mãe e a maravilhosa Carla Madeira. Gosto de ler em português. Acho nossa língua rica demais. Acredito que, nas traduções, muito se perde.
8. Quem são seus compositores favoritos?
– Mozart marcou um tanto a minha infância, entre aulas de piano e balé clássico. Mas vou também de Chico Buarque e Maria Bethânia (Carta de Amor tem meu coração).
9. Quem são seus heróis na vida real?
– Creio que todos aqueles engajados em projetos sociais, em ajudar o outro, que não vivem apenas as próprias lutas, mas batalham por causas do mundo e de uma sociedade melhor. Aqueles que realmente representam a empatia e a compaixão.
10. Que talento você mais queria ter?
– Cantar! Acho incrível a possibilidade de sair música de dentro da gente. Sou pianista, e sou grata pela possibilidade de tirar música dos dedos, mas da alma, da voz... é diferente. Não se aprende, é nato.
11. Qual é seu estado de espírito atual?
– Reflexiva. Acabo de completar 35 anos, uma idade-chave para as mulheres, em que a idade biólogica dá às caras. É tempo de decidir e compreender que é para frente que se anda, até porque o inverso seria muito ruim.
12. Qual é seu lema?
– Como você pode desejar a paz para o mundo, se não está em paz consigo?
13. Na tua atividade, o que te proporciona maior motivação?
– Receber o feedback de alguém que me leu ou consumiu algum conteúdo que produzi, que relata ter repensado sobre alguma decisão, sobre a vida, ou que eu consegui traduzir algum sentimento ou sensação pessoal. Sinto que minha missão é compartilhar e facilitar a comunicação dos outros através das minhas palavras. Então, quando alguém me diz "era exatamente isto que eu gostaria de ter expressado", sinto que cumpri meu papel.
14. Qual seria a maior realização em seu trabalho?
– Que a minha escrita chegasse em mais e mais pessoas e trouxesse algum conforto, alegria ou reflexão em momentos oportunos.
Fernanda Pandolfi: reencontro com Porto Alegre depois de um longo giro (Foto: Ricardo Lage/Divulgação)