Paisagens & sabores de Paris
Visual inesquecível: a saída sul do Louvre (Foto: Reprodução)
# O significado de Paris depois da primeira visita, com muitas décadas de distância, está na minha lembrança pelo jogging nas margens do Senna; a entrada sul do Musée du Louvre que ficava na frente da janela do apartamento em que fiquei hospedado, na Rue du Louvre, esquina da Rue de Rivoli; o carrilhão da igreja existente na mesma rua, que soava várias vezes ao dia, o que não era comum na época.
# Entre os ambientes e gastronomia marcantes, o Restaurante Taillevent, fundado em 1946, e cujo endereço é nº 15, Rue Lamennais, é uma lembrança marcante. Conheci o local acompanhando Vera Braga Piegas e Tarso Piegas, o inteligente e simpático gaúcho que teve desempenho brilhante como representante geral da Varig para a França. Aliás, ele somava prestígio incomum, pois presidia a Associação das Empresas que pousavam em Paris. Foi uma estreia memorável, que somou vinhos e champanhe escolhidos pelo meu anfitrião.
A carta de vinhos do restaurante Le Taillevent mantém sua qualidade através dos tempos (Foto: Divulgação)
# Retornei outras vezes. Numa das ocasiões para uma dupla comemoração: o aniversário de Luciana Fleck da Rosa e do embaixador Walther Moreira Salles. Ambos do signo de Gêmeos, em dias próximos. Uma mesa festiva com cardápio ao gosto do anfitrião, um refinado gourmet.
# A adega do Taillevent é poderosa. Além dos vinhos, o conhaque engarrafado especialmente para o restaurante tornou-se inoubliable. Recebi de Gastão Wallauer, que foi um amigo de escolhas generosas para homenagear quem distinguia, uma garrafa de conhaque, de safra antiga. Depois de degustar o conhaque, estava pronto para descartar a garrafa, quando o pintor Fernando Baril, conhecedor da minha preferência, dispôs-se a preservar o rótulo numa colagem bem humorada, como sabe fazer.
Colagem de boas lembranças, assinada pelo artista Fernando Baril (Foto: Divulgação)