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Reencontro com Porto Alegre

Gunter Axt tem entusiasmo especial pela História e pela jardinagem (Foto: Divulgação)

# Gunter Axt é historiador com experiência reconhecida em gestão cultural. Nasceu a 24 de novembro de 1969 em Porto Alegre. No ano de 1995, defendeu mestrado em História na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Em 2001, doutorou-se em História Social pela Universidade de São Paulo. Desenvolveu pós-doutorado junto ao CPDOC da Fundação Getúlio Vargas entre 2005 e 2006. Em 2009, foi professor visitante na Universidade Paris VII. Atuou como gestor cultural com foco na área do patrimônio, contribuindo na concepção e execução de diversos projetos de memória, dentre os quais os da Assembleia Legislativa do RS, do Poder Judiciário do RS, do Ministério Público do RS, do Tribunal Militar do RS, do Ministério Público de Santa Catarina, do Ministério Público Militar e do Conselho Nacional do Ministério Público.

# Entre 2006 e 2008, integrou a curadoria do seminário internacional Fronteiras do Pensamento. Foi curador do Congresso de Jornalismo Cultural, em São Paulo, promovido pela revista Cult. É, desde 2012, pesquisador colaborador do Núcleo Diversitas, da Universidade de São Paulo.

# Tendo se especializado em História do Brasil República, publicou dezenas de artigos e livros. Seu livro “As Guerras dos Gaúchos” foi contemplado em 2009 com dois prêmios Açorianos de Literatura, oportunidade em que o livro “Fronteiras do Pensamento: retratos de um mundo complexo” recebeu também uma menção honrosa. Em 2011, foi indicado finalista do Prêmio Fato Literário, na Feira do Livro de Porto Alegre.

Questionário de Marcel Proust

1. Qual o aspecto mais marcante de sua personalidade?

– Não sei, talvez disposição para o diálogo, idealismo e obstinação.

2. Qual sua principal característica?

– Interdisciplinar.

3. Qual seu passatempo favorito?

– Jardinagem.

4. Se não fosse você, quem gostaria de ser?

– David Bowie.

5. Onde gostaria de morar?

– Saí do paraíso à beira-mar em Florianópolis pelo ideal de ajudar a cultura de Porto Alegre. Então, estou onde quero.

6. Qual sua cor favorita?

– Azul.

7. Quem são seus escritores favoritos?

– Centenas. Vira e mexe, visito obra de Machado de Assis e de Clarice Lispector. Concluí, há pouco, o magnífico “Senhor Presidente”, de Miguel Astúrias. Também gostei de “Os Ossos dos Mortos”, de Olga Tokarczuc, recém-lido. Estou no momento relendo “Trilogia de Nova Iorque”, do Paul Auster, e lendo “Herzog”, de Saul Bellow. Historiadores? Os amigos Robert Darnton, Roger Chartier e Camille Paglia, além é claro dos brasileiríssimos Sérgio Buarque de Holanda e Emília Viotti da Costa. Gosto muito dos historiadores da cultura militar, Bárbara Tuchman e John Keegan.

8. Quem são seus compositores favoritos?

– Muitos, mas Mozart é o único que consigo ouvir enquanto escrevo.

9. Quem são seus heróis na vida real?

– Bombeiros e enfermeiros.

10. Que talento você mais queria ter?

– Sou ruim em esportes com bola, gostaria de melhor desempenho aí.

11. Qual é seu estado de espírito atual?

– Entusiasmo.

12. Qual é seu lema?

– Às vezes devagar e sempre, às vezes 40 anos em 4.

13. Na sua atividade, o que te proporciona maior motivação?

– A felicidade dos outros e o crescimento de todos.

14. Qual seria a maior realização em seu trabalho?

– Como historiador, já me sinto realizado, pelo reconhecimento. Como secretário da Cultura, sonho em ajudar Porto Alegre a reencontrar sua alma e a reinventar sua identidade como metrópole produtora de sentidos, de capital simbólica, de criação.

 

gunter

Gunter Axt: novas metas culturais (Foto: Pedro Antônio Heinrich/Banco de imagens)