Vozes marcantes em 2020
Jacinda Ardern, premiê da Nova Zelândia (Foto: Reprodução)
# Um ano atípico com problemas extremos e desconhecidos não abafou as vozes, principalmente as femininas, que se posicionaram de forma admirável.
# A primeira-ministra Jacinda Ardern, de 40 anos, comanda a Nova Zelândia, no Pacífico. Tem 5 milhões de habitantes e registrou número insignificante de mortos pelo Coronavirus. Impôs um esquema de renovação e tem unanimidade com o povo que usa o termo “jacindamania”, confirmando sua popularidade.
A top Gisele Bündchen (Foto: Reprodução)
# Gisele Bündchen, soberba nas passarelas do mundo e atenta aos problemas do Brasil, manifestou-se contra as queimadas: “Não se pode querer crescer às custas da destruição.”
O jornalista Juca Kfouri (Foto: Reprodução)
# O colunista Juca Kfouri, cujas crônicas esportivas têm minha total atenção na Folha de São Paulo, dedicou um artigo à absurda festa de Réveillon que o jogador Neymar está pretendendo oferecer. Entre seus comentários, assinala: “É o mais abominável insulto, é ofender 190 mil famílias enlutadas, é sapatear nos cadáveres, dançando funk até a cova, é zombar dos profissionais de Saúde trabalhando em condições precárias para conter a Covic-19.”
# Da mesma forma, não dá para aceitar os festejos programados ao longo do litoral brasileiro em condomínios particulares, casas noturnas e tantos outros locais nos quais a busca de lucro desconhece o risco para milhares de vidas na passagem de ano.
A filósofa Djamila Ribeiro(Foto: Reprodução)
# Djamila Ribeiro, a filósofa, feminista, pintora e acadêmica brasileira, expressou-se de uma forma forte e realista a respeito do racismo e o desrespeito aos indígenas no Brasil: “Quando o Brasil não foi racista? Esse país foi fundado em cima do sangue negro e indígena.”